Os diferentes tipos de polias industriais são elementos fundamentais no dia a dia de diversas empresas por seu importante e indispensável papel de fazer que a potência e movimento gerados por motores sejam transferidos para outros componentes de máquinas e equipamentos, fazendo assim que os dispositivos possam entrar em funcionamento, como pode ser visto no exemplo da figura abaixo:
Desse modo, percebemos que os diferentes tipos de polias industriais são itens cruciais para equipamentos movidos a motor incluindo entre eles, esteiras transportadoras, utilizadas em empresas para fazer o transporte de materiais de um ponto a outro.
Assim, podemos considerar o motor como o “coração” das máquinas, ao ser responsável por gerar potência e movimento que precisam chegar a outros componentes para que eles funcionem de forma conjunta. Momento qual as polias entram em ação e, junto a atuação das correias, executa o papel de transferir essa potência e movimento gerados pelo motor para outros elementos, como pode ser visto abaixo:
Quanto aos tipos de polias industriais, existem sete principais utilizadas na indústria, cada uma feita para ser utilizada junto a modelos específicos de correias:
Comercializada pela JW Engenharia com ótimos preços e condições (entre em contato pelo WhatsApp e faça uma cotação), essa polia é construída para aplicação especifica em correias sincronizadas – conheça os tipos que JW Engenharia oferece.
Assim, os dentes presentes nas extremidades dessa polia permitem que ela se encaixe perfeitamente com os dentes da correia sincronizada, fazendo assim que juntas, polia e correia, possam operar em perfeita sincronização, estando aí a razão de seu nome.
Também comercializada pela JW Engenharia com as melhores condições de mercado (entre em contato e faça uma cotação), polia em V simples (conheça todos os modelos), são feitas para ser utilizadas especificamente com o modelo de correia de transmissão em V.
Desse modo, o formato em V negativo da polia, também presente na correia (de forma positiva), permite que os dois componentes se encaixam perfeitamente por meio do contato direto das laterais de uma com a outra, enquanto as extremidades em V não se tocam, permitindo a passagem de ar.
A polia em V múltipla, que você encontra com ótimas condições para compra na JW Engenharia (entre em contato e faça uma cotação), são construídas para utilização em Correias Poly V, também comercializadas pela JW Engenharia.
As Correias Poly V possuem frisos em forma de V, projetados para encaixar com precisão nas Polias em V Múltiplas que, por sua vez, possuem ranhuras de mesmo formato. E assim, polia e correia transmitem torque por meio do contato das laterais dos frisos junto as ranhuras, garantindo dessa forma, uma distribuição uniforme de tensão ao longo de toda a extensão da Correia.
Outros quatro principais modelos de polias para indústria são:
Entre os diferentes tipos de polias, temos as polias de guia, que costumam ser utilizadas em situações de trabalho realizado com duas polias (uma maior e outra menor);
Polias para Correias Redondas são desenvolvidas para aplicação em correias de formato redondo, partindo daí o seu nome.
Caracterizada por possuir degraus em sua construção, a Polia Escalonada com Aro Plano costuma ser utilizada em máquinas que necessitam trabalhar com mais do que uma velocidade de rotação, servindo para utilização em furadeiras de bancada, serra fita, torno e etc.
A exemplo de sua “irmã” que possui aro plano, a Polia Escalonada com Aro Abaulado é um tipo de polia caracterizada por possuir degraus em sua construção, sendo também utilizada em máquinas que necessitam trabalhar com mais do que uma velocidade de rotação. A exemplo de furadeiras de bancada, torno, serra fita e etc.
Os variados tipos de polias industriais podem ser construídas de diferentes matérias-primas como ligas leves, ferro fundido, materiais sintéticos e diversos tipos de aço. Porém é preciso manter atenção a seu desgaste de uso. E por isso, com o passar do tempo, elas precisam ser trocadas.
Fazer uso de polias desgastadas pode comprometer o funcionamento de equipamentos e máquinas, pois a transmissão de potência, em consequência, vai acontecer com falhas. Portanto, o serviço de manutenção das indústrias deve se preocupar com a substituição das polias de suas máquinas sempre que necessário, para que a eficiência de seus equipamentos e produção sejam garantidas.
O cálculo das polias deve levar em conta a rotação do motor e a rotação necessária para o equipamento movido.
Se um motor gira a 1.750 RPM, por exemplo, e a bomba precisa de 850 RPM para funcionar, temos que a relação de redução é o valor da rotação do motor pelo da bomba.
Então, a relação é de 850/1.750 = 0,486.
Isso significa que se a polia de transmissão do motor tiver 10 mm de diâmetro, a polia da bomba deve ter 10/0,485 = 20,6 mm.
Além do cálculo das relações de diâmetros das polias, é preciso selecionar as polias de acordo com o diâmetro do seu furo (que encaixa no eixo do motor e da bomba) e também o formato e tamanho do perfil da correia.
As polias são elementos de transmissão essenciais no funcionamento de equipamentos rotativos e a falta de manutenção pode causar diversos prejuízos para as empresas, principalmente se não houver um plano de manutenção preditiva que auxilia na prevenção.
Um erro comum de muitas empresas é deixar para fazer a troca de uma polia ruim ou danificada apenas quando acorre a quebra. Porém, isso pode causar uma parada de máquina sem programação, sendo esse um sério problema pois, em consequência, pode atrasar todo o processo de produção da empresa, ocasionando o aumento de custos.
Por isso, é importante que a manutenção preditiva seja feita nas polias, pois o monitoramento da condição de ativos previne falhas futuras, permitindo identificá-las ainda no início e assim, como resultado, a manutenção pode ser feita de forma planejada, sem afetar a linha de produção.
Veja abaixo alguns exemplos de desgaste em polias:
Existem três casos comuns de desalinhamentos nos diferentes tipos de polias que estão representados na figura abaixo, sendo: A) Desalinhamento em ângulo vertical; B) Desalinhamento em paralelo; C) Desalinhamento em ângulo horizontal. Já o desenho da opção D representa o alinhamento correto:
O primeiro passo para fazer um bom alinhamento é colocar a correia nas diferentes polias. E em sequência, inspecionar a máquina na busca de identificação possíveis desalinhamentos, popularmente também conhecidos como “pé-manco”, que faz com que a máquina não se mantenha instável.
Em segundo, verifique a tolerância nominal recomendada para correias de transmissão. De modo geral, os fabricantes definem 0,5 grau. Contudo, a depender da ferramenta utilizada, é possível atingir tolerâncias menores.
Também é indicado usar ferramentas para fazer o alinhamento de polia a laser, o que garante mais exatidão uma vez que esses equipamentos utilizam uma peça de referência que é acoplada à polia, enquanto uma segunda peça emite um feixe a laser que mede o alinhamento em relação à primeira.